Controle de Pragas
Confira todas as características do controle de pragas que a Dedetizadora SP disponibiliza aqui. São informações essenciais para você esclarecer todas as dúvidas sobre cada tipo de praga.
Classificação cientifica
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Mammalia
- Ordem: Rodentia
- Superfamília: Muroidea
- Família: Muridae (ratos)
Rato é o nome geral dos mamíferos roedores da família Muridae. É a maior família de mamíferos existente na atualidade, cerca de 650 espécies classificadas em cerca de 140 gêneros e em cinco ou seis subfamílias. Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório.
Esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos, assemelharem-se ao ser humano, sendo fundamental o imunológico, o que o faz a melhor escolha para laboratório e vetor de muitas doenças.
Através de migrações pelas rotas comerciais e militares, o rato se espalhou pelo mundo. Muitos tipos de rato transformaram-se em espécies invasoras e causaram estragos nos ecossistemas ocupados através da sua migração. Os ratos são conhecidos especialmente pelo risco a saúde, são portadores de variadas doenças transmissíveis ao homem, como a leptospirose e hantavírus, além de ser hospedeiro para outras.
Classificação cientifica
- Reino: Animalia
- Filo: Chordata
- Classe: Aves
- Ordem: Columbiformes
- Família: Columbidae
- Gênero: Columba
- Espécie: C. livia
- Nome binomial: Columba livia (Gmelin, 1789)
O pombo-comum ou pombo-das-rochas (Columba livia) é uma ave columbiforme bastante comum em áreas urbanas. Sua plumagem é normalmente em tons de cinza, mais claro nas asas que no peito e cabeça, com cauda riscada de negro e pescoço esverdeado. O bico é vermelho, curto e fino, com 38 cm de comprimento médio. Alimenta-se de sementes, grãos e frutas e, nas cidades, do que estiver disponível nas ruas, incluindo lixo.
É originário da Eurásia e África e foi introduzido no Brasil no início da colonização portuguesa. Vítimas habituais de viroses e outras moléstias, como a ornitose e a doença de Newcastle, os pombos são hospedeiros de parasitas em sua plumagem. Entre eles se distingue a alma-de-pombo (Pseudolynchia canariensis) transmissora do hematozoário Hemoproteus columbae, parasito que não prejudica o hospedeiro.
É considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como: histoplasmose, salmonella, criptococose.
A columbofilia, atividade voltada para a criação de raças ornamentais, obteve dezenas de raças de aparência variada por seleção e cruzamentos, gerando formas como o pombo-papo-de-vento e o pombo-rabo-de-leque. O pombo-correio, usado como mensageiro e capaz de voar mais de 500 km por dia à velocidade média de 50 km/h é um dos numerosos descendentes do pombo-doméstico.
Cupim de Madeira
Classificação cientifica
- Ordem: Isoptera
- Família: Kalotermitidae
- Gênero: Cryptotermes
- Espécie: Cryptotermes brevis (Walker, 1853)
O Cryptotermes brevis, chamado popularmente de cupim de madeira seca, é um cupim que se encontra normalmente restrito à peça atacada. Ele não tem capacidade de passar de uma madeira infestada para outra a não ser que efetivamente exista um ponto de contato entre ambas as madeiras. Eles não necessitam ter contato com o solo ou com outra fonte de umidade.
A própria madeira e o ambiente em que vivem provêem a umidade que necessitam para sobreviver. Por viverem dentro da madeira seca, eles são freqüentemente transportados de um local a outro em móveis infestados, caixas ou “containers” de madeira, estrados de madeira, molduras de quadros, etc.
As colônias de cupins de madeira seca não apresentam operários verdadeiros. As ninfas de último estágio desempenham este papel na colônia. No processo de construção do ninho, as ninfas normalmente seguem os veios da madeira, construindo câmaras e galerias interligadas por canais de comunicação estreitos, que podem ser fechados no caso de ataque de inimigos ou outras razões.
Uma colônia de C. brevis cresce lentamente. Para se ter uma idéia, um ninho formado por um casal de cupins, apresenta um ano após o acasalamento, cerca de 3 a 4 ninfas, 1 a 2 ovos e nenhum soldado.
Principais Danos
Por estarem restritos à peça atacada e por terem um comportamento avesso à luz, os cupins de madeira seca apresentam sinais externos de ataque bastante discreto. No entanto, não se deve subestimar os danos potenciais causados por este cupim, pois quando se percebe efetivamente o dano, o prejuízo já é grande.
De fato, em madeiras submetidas a infestações por um tempo prolongado, restará apenas umas finas superfícies externas intacta, quebradiças e outras poucas divisórias internas, separando câmaras espaçosas. É assim que muitas vigas de sustentação de telhados de residência ficam quase que totalmente ocas e sucumbem, ocasionando o desabamento do telhado.
Como cupins são espécies sensíveis, dificilmente infestam peças de madeira que apresentem movimento constante, uma vez que este movimento pode esmagá-los antes de conseguir abrigo através de uma fresta. Assim objetos como cadeiras, portas e janelas normalmente não são atacadas pelo mesmo.
Métodos de controle
Dentre as peças mais comumente atacadas pelo cupim de madeira seca, destacamos o batente de portas e janelas (que ficam fixo, sem movimento, em contato com a parede), móveis e armários embutidos, rodapés e forros de madeira.
Estantes com livros que não são movimentados periodicamente podem ser objeto do ataque destes cupins. Assim, um dos procedimentos aconselhados para a manutenção de acervos culturais, é a sua constante movimentação e limpeza, a fim de evitar o estabelecimento de colônias nestas peças.
CUPIM SUBTERRÂNEO
Classificação cientifica
- Ordem: Isoptera
- Família: Rhinotermitidae
- Gênero: Coptotermes
- Espécie: Coptotermes havilandi (Holmgren, 1911)
Os cupins subterrâneos são assim denominados por construírem seus ninhosno solo. De fato, estes cupins também podem construir seus ninhos em vãos estruturais, como caixões perdidos em edifícios, vãos entre lajes, paredes duplas ou qualquer outro espaço confinado que exista em uma estrutura, seja ela uma residência, indústria ou comércio. Esta é uma característica que os diferencia dos cupins de madeira seca, cujos ninhos estão confinados à madeira infestada.
Um dos sinais típicos de ataque de cupins subterrâneos são os caminhos que eles fazem sobre superfícies de alvenaria ou outro material. Feitos de terra, fezes e saliva, estes cupins constroem verdadeiros túneis que os protegem de predadores, perda de água e outros problemas.
Outra diferença entre os cupins de madeira seca e os cupins subterrâneos, é que os operários destes podem transitar em outros meios que não a madeira, na busca por alimento. O cupim de madeira seca, ao consumir toda a madeira que o abriga, se não tiver acesso a outra madeira em contato com a primeira, condena a sua colônia a morte. A vida útil da colônia está, assim, ligada à duração da fonte de alimento. Os cupins subterrâneos podendo sair da colônia em busca de alimentos, não têm este problema, dada a fartura de elementos a base de celulose que se encontram na natureza ou nas proximidades do próprio ninho.
Estes cupins são tão vorazes que chegam a fazer 30 a 50 metros de galerias à procura de alimento.Também apresenta um comportamento ávido por espaços vazios, o que facilita a infestação de grandes construções ou instalações como caixas de luz, onde as madeiras que suporta as chaves elétricas ou relógios de medição ficam protegidas do ambiente externo pelo vidro colocado nas caixas. O preenchimento dos espaços vazios é rápido e mesmo que não haja frestas, se o reboque se apresentar fresco ou estiver fraco, os cupins podem remover os mesmos da parede e construir a colônia.
Principais Danos
Estimativas feitas com o Coptotermes havilandi, nos Estados Unidos, indicam que uma colônia desta espécie, contendo cerca de 3 milhões de indivíduos, pode consumir madeira a uma taxa de 360 gramas por dia. Uma colônia madura de cupins subterrâneos desta espécie pode causar severos danos a uma estrutura em apenas três meses.
Desta maneira é imprescindível que seja identificado o quanto antes uma infestação por cupim subterrâneo. O montante dos danos pode ser grande não apenas pelo tamanho da colônia que está atacando uma estrutura, mas também porque nada impede que duas ou mais colônias estejam infestando a mesma estrutura.
Classificação cientifica
- Nome científico: Myrmecia gulosa
- Filo: Arthropoda
- Classe: Insecta
- Ordem: Hymenoptera
- Família: Formicidae
- Distribuição: Silvestre
- Habitat: Austrália
Formiga é o nome comum dos representes da superfamília Formicoidea, himenópteros de vida social altamente especializada. Originária de América Tropical (Norte da Argentina e do Brasil), a chamada formiga Argentina (Iridomyrmex humilis) é a invasora por excelência. Alimenta-se de plantas, de substâncias açucaradas que os pulgões expelem, e de substâncias doces como mel, açúcar, etc.
Outra formiga muito comum é a formiga negra, capaz de devorar uma planta inteira em poucas horas, transportando-a até o formigueiro em pequenos fragmentos. Mas não comem as folhas: elas as armazenam para que fermentem, gerando microscópicos fungos brancos que são seu alimento. Ou seja: ela cultiva a própria comida. Entre as mais temíveis está a formiga gigante australiana, que com suas mandíbulas grandes consegue produzir picadas profundas e dolorosas.
Barata Australiana
Classificação cientifica
- Reino: Animalia
- Filo: Arthropoda
- Classe: Insecta
- Subclasse: Pterygota
- Infraclasse: Neoptera
- Ordem: Blattaria
- Família: Blattidae
- Gênero: Periplaneta
- Espécie: P. australasiae
- Nome binomial: Periplaneta australasiae (Fabricius, 1775)
A barata australiana (Periplaneta australasiae) é uma espécie de barata de cor marrom, dotada de asas e de aspecto semelhante a barata americana, tanto que elas são facilmente confundidas. Contudo, a australiana é menor que a barata americana (medindo em média 3,5 cm), tem uma margem amarela no tórax e listras amarelas nos lados das bases das asas.
Habitat
Apesar de seu nome, a barata australiana tem sua origem na Ásia e é bem comum no sul dos Estados Unidos e em regiões de clima tropical, podendo ser encontrada nos mais diversos lugares do mundo, sobretudo devido as suas viagens por meio do comércio de alimentos. A barata australiana é freqüentemente encontrada entre cachos de banana importados, estufas e outras fontes de calor (artificial ou não).
A barata australiana, até pelo fato de ser um invertebrado de hábitos noturnos, prefere climas mais quentes e não é tolerante ao frio, a menos que esteja vivendo em lugares fechados. Geralmente não encontra problemas para se adaptar a condições úmidas e consegue tolerar condições secas até que sua água acabe.
Comportamento
Quando ameaçada ou em perigo, a barata australiana foge se arremessando em algum buraco, isso ocorre freqüentemente quando alguém entra no cômodo em que a barata está. Como a maioria dos integrantes de sua família, a barata australiana consegue entrar em buracos relativamente pequenos (apesar de seu tamanho não ser favorável). Instintivamente ela opta por estes buracos por se assemelharem com os buracos das árvores, que são o seu esconderijo natural.
É conhecida por ser muito ágil, e tem asas que a ajudam a ser uma boa voadora. Curiosamente, quando é encontrada em casas, esta barata tem o hábito de comer roupas e capas de livros. A barata australiana tem uma preferência por comer plantas bastante incomum na família a qual pertence, mas pode se alimentar de uma grande variedade de matéria orgânica e em decomposição. Como a maioria das baratas, ela é uma decompositora.
Métodos de controle
Ao passo de que a barata australiana pode ser encontrada fora de lugares fechados e tem uma incomum preferência alimentar por plantas, aplicações de inseticidas em plantações, pilhas de madeira e palha são bastante usadas para evitar eventuais infestações. Os aerossóis de barreira residual provaram ser bons para afastar as baratas australianas de casas e zonas residenciais.
BARATA AMERICANA
Classificação cientifica
- Reino: Animalia
- Filo: Arthropoda
- Classe: Insecta
- Subclasse: Pterygota
- Infraclasse: Neoptera
- Ordem: Blattaria
- Família: Blattidae
- Gênero: Periplaneta
- Espécie: P. Americana
- Nome binomial: Periplaneta Americana (Linnaeus, 1758).
A barata americana (Periplaneta americana) é uma espécie de barata grande, dotada de asas e geralmente tendo o tamanho entre 2,5 cm a 4 cm, é bem comum no Brasil. As Baratas Americanas tem a capacidade das células se renovarem. A regeneração tecidual depende do tipo de célula afetada pela injúria. Depende da capacidade de multiplicação da célula, considerando-se seus tipos celulares (lábeis, estáveis ou perenes).
Os machos com asas maiores que o abdome e fêmeas do tamanho do abdome, com contorno amarelado. Chegam a resistir de 2 a 3 meses sem alimento e 1 mês sem água.
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegyptie Aëdes albopictus), que picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.).
O Mosquito Aedes Aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
Modo de transmissão
A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.
Período de incubação
Varia de 3 a 15 dias, mas tem como média de cinco a seis dias.
O Ciclo do Mosquito
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
Classificação cientifica
- Classe: Insecta
- Ordem: Coleoptera
- Família: Várias
- Nome vulgar: Broca de madeira
Biologia
As brocas de madeira são pequenos besouros que se alimentam de madeira. Embora elas vivam relativamente pouco tempo (algumas espécies só vivem 24 horas na forma adulta), elas depositam seus ovos em frestas existentes na madeira ou podem fazer elas mesmas os locais de oviposição (depende da espécie).
As larvas do inseto eclodirão dos ovos e poderão formar galerias por toda a madeira até se tornarem adultos, quando então sairão da madeira infestada para novamente ovipositar em outros locais. Observe que quando o adulto emerge, formando o furo característico na madeira, já não resta mais nada a não ser o estrago causado na madeira. Mesmo assim é interessante proceder ao tratamento para imunizar a madeira naquele ponto. Não se esqueça de calafetar os furos após o tratamento.
Abrigos: Madeira
Métodos de Controle
Para evitar a infestação em móveis é importante proteger a madeira, com aplicação de produtos pronta para uso (liquido ou aerossol), seguindo as instruções de uso.
A proteção deverá ser feita em todas as superfícies não acabadas dos móveis que possui (entenda por superfície não acabada aquelas que não têm tinta ou verniz – como por exemplo, a parte de baixo e de trás dos móveis, gavetas, etc.), assim como as juntas nas madeiras. Geralmente é por estes locais que a broca irá penetrar novamente.